sábado, 11 de septiembre de 2010

A ALMA

A ALMA


Quando expira a vida se eleva a alma


e a embalagem de carne conquista a calma.


Liberta ela deambula desorientada pelo espaço


procurando inquieta outro regaço.


Como tantas outras são invisíveis, transparente,


porem, tem todas as condições que doa


ao embalagem material, que um dia qualquer,


a elipse da vida, sem opções, a ela acorrenta.


E assim vai percorrendo senzalas, palácios,


sinagogas, desertos;sulcando caminhos.


Umas vezes fazendo o bem e outras,as mais,


sem perder a sua transpareça... fazendo o mal.


A sua invisibilidade é determinante: é pura energia.


É um alo de luz que transporta e adjudica a vida;


sem ela apenas somos água, matéria inerte,liga.


A alma..., o espírito..., a mente.


Sempre, incansáveis procuramos a perfeição


e não nos conformamos com ser transparentes.


Por isso adjudicamos importância ao coração


e aprisionamos a vida, feita de instantes,


aos desígnios de seu filho dileto: ao amor;


que, fazendo justiça, devolve a alma


seu direito natural das nossas vidas governar


e dar novos embalagens a outras almas,


procurando a sua alma gemia para acasalar


e que, libertas, andam pelo espaço a deambular.


Lille/2010

viernes, 10 de septiembre de 2010

QUANDO JÁ NÃO FICA NADA





QUANDO JÁ NÃO FICA NADA



é difícil esquecer a quem se ama;

ou... uma flor desabrochada;

nos olhos amados, uma lágrima;

um beijo..., ou...

talvez... uma gargalhada,

porem,

que difícil é esquecer uma palavra de consolo

quando já não fica nada.

Lille/2010