A ALMA
Quando expira a vida se eleva a alma
e a embalagem de carne conquista a calma.
Liberta ela deambula desorientada pelo espaço
procurando inquieta outro regaço.
Como tantas outras são invisíveis, transparente,
porem, tem todas as condições que doa
ao embalagem material, que um dia qualquer,
a elipse da vida, sem opções, a ela acorrenta.
E assim vai percorrendo senzalas, palácios,
sinagogas, desertos;sulcando caminhos.
Umas vezes fazendo o bem e outras,as mais,
sem perder a sua transpareça... fazendo o mal.
A sua invisibilidade é determinante: é pura energia.
É um alo de luz que transporta e adjudica a vida;
sem ela apenas somos água, matéria inerte,liga.
A alma..., o espírito..., a mente.
Sempre, incansáveis procuramos a perfeição
e não nos conformamos com ser transparentes.
Por isso adjudicamos importância ao coração
e aprisionamos a vida, feita de instantes,
aos desígnios de seu filho dileto: ao amor;
que, fazendo justiça, devolve a alma
seu direito natural das nossas vidas governar
e dar novos embalagens a outras almas,
procurando a sua alma gemia para acasalar
e que, libertas, andam pelo espaço a deambular.
Lille/2010
sábado, 11 de septiembre de 2010
viernes, 10 de septiembre de 2010
QUANDO JÁ NÃO FICA NADA
QUANDO JÁ NÃO FICA NADA
é difícil esquecer a quem se ama;
ou... uma flor desabrochada;
nos olhos amados, uma lágrima;
um beijo..., ou...
talvez... uma gargalhada,
porem,
que difícil é esquecer uma palavra de consolo
quando já não fica nada.
Lille/2010
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